A Batorada Vaca Magra recebeu seu nome atual em 1991, mas existe há muito mais tempo, antes mesmo da Atlética, quando toda a representação estudantil da Famerp ficava por conta do Diretório Acadêmico.
Depois da cisão do D.A. em Atlética e Centro Acadêmico, as primeiras turmas da faculdade já tocavam a bateria, ainda sem nome ou puxador: eram alguns instrumentos, não muitos, mas dava pra fazer um barulho!
Já com um cargo oficialmente instituído pela Atlética de Diretor de Bateria, ingressou na Famerp a turma de 1991, chamada Vaca Magra, amantes do samba e especialistas em tocar o puteiro, que, de tanto que fizeram pela batucada riopretense, acabaram dando o nome de Bateria Vaca Magra, posteriormente alterado para o atual, Batorada Vaca Magra.
Mas espera... mestres e diretores? Sim! Na Batorada Vaca Magra Celso e Daniela acumulam, juntos, os dois cargos. Na verdade, o entrosamento da dupla é tão grande que muitas das perguntas que fizemos foram respondidas em conjunto, ficando com os dois os créditos dos comentários!
Ambos, inclusive, começaram juntos a trajetória na bateria:
Nosso interesse veio desde as primeiras semanas aqui na faculdade, quando tínhamos que conhecer tudo, inclusive a bateria. Desde o cursinho já tínhamos uma opinião comum entre nós dois: "não sei qual faculdade vou fazer, mas, qualquer que seja, serei da bateria".
Celso havia participado de uma fanfarra escolar; Daniela aprendeu piano. Mas contato com a percussão só veio mesmo na Batorada.
Começamos tocando tamborim, e fomos aprendendo do zero outros instrumentos. Nossa dedicação foi essencial para atingirmos o lugar que atingimos. E o pessoal mais velho sempre nos ajudou, se não fosse por eles não estaríamos aqui.
Contam que foi passageiro: nesse ano nossa Bateria reviveu, aumentou ainda mais sua força e agora segue muito bem.
Temos um lugar para ensaiar dentro da nossa Faculdade, com um complexo esportivo muito bom, e entre nosso campo e nossa quadra ensaiamos na maioria dos dias. Também temos uma boa relação com a diretoria, que entende nossa causa.
Contam que também não têm problemas com os vizinhos. Os bairros em volta da faculdade têm muitos prédios. Nós moramos ali, mas também muitas famílias e idosos. Temos algumas reclamações quando estamos tocando muito tarde, mas não durante nossos ensaios, que são entre 18:00 e 20:00.
Para manter ativa a Bateria e em dia os instrumentos, os diretores organizam eventos para arrecadação de fundos, quase sempre pautados em venda de comida para os próprios alunos da Famerp.
Daniela conta que no começo deste ano realizaram uma feijoada na quadra da Faculdade, ocasião em que conseguiram reunir muita gente, apresentamos alguns ritmos novos, e tivemos uma adesão nunca vista antes, com todos os tipos de tribo da faculdade.
A Bateria também toca em festas, amistosos, jogos e outros eventos tradicionais, como o encontro anual de ex-alunos, a recepção dos bixos, a entrada do vestibular e o workshop de apresentação da Faculdade.
De tudo isso, os mestres não se esquecem da abertura da pré-Intermed 2015, quando tocamos por horas seguidas, junto com as outras 10 faculdades, e vimos todas saindo, uma a uma, mas ficamos até o final, algo que não aconteceu nos últimos anos!
Sobre o Batuca Franca, a Batorada Vaca Magra também promete muita integração: Dentro da Bateria temos a oportunidade de conhecer pessoas de outras faculdades e aprender coisas novas.
Da competição, reiteram o intuito de brigar pelo título, mas afirmam os diretores que vemos os desafios de bateria como um incentivo muito grande de crescer, pois nos traz um objetivo, algo diferente do que tocar em jogos, onde não tem problema se errar. Temos que nos aperfeiçoar cada vez mais!
Recado final pra galera? Curto e direto: vamo que vamo Med Rio Preto!!!!!!
Então só vem!!










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